Això són usuaris que reclamen els seus drets!
Posted: Friday 16/02/2007 0:58
Mentre a Barcelona els usuaris són incapaços de fer-se sentir mínimament per un servei de Rodalies que clama al cel, a Porto, a més de disposar d'una associació constituïda expressament, es mobilitzen per reclamar millores del servei, exigir el lliurament de rebuts, etc.
Del Jornal de Notícias:
Passageiros bloquearam autocarros para exigir recibo
Carla Soares
Os protestos contra a STCP voltaram ontem à rua, com duas dezenas de utentes a impedir a saída de dois autocarros da Baixa portuense rumo à Maia. Desta vez, tratou-se de exigir o recibo em troca do agente único comprado ao motorista, o que, na prática, acabou por reter dois autocarros durante cerca de meia hora.
"Por que é que uma empresa pública pode cometer ilegalidades?". A pergunta, lançada pelo Movimento de Utentes dos Transportes (MUT) da Área Metropolitana, foi o mote para protestar contra o facto da STCP não disponiliza de imediato recibo a quem compra o bilhete no autocarro.
Em plena Avenida dos Aliados, na paragem do "600", quem esperava pela carreira foi surpreendido, cerca das 18.30 horas, quando a entrada no autocarro ficou, de repente, congestionada. Alguns membros do MUT juntaram-se a outros que já vinham de outras paragens para exigir ao motorista que "cumprisse a lei". "O senhor ministro das Finanças diz para pedir sempre recibo!", gritavam, perante a resposta, já esperada, de que ali não eram passados recibos. "Assim, vão estar aqui duas horas", avisava o motorista. Cá fora, os passageiros multiplicavam os comentários perante o atraso. Quando finalmente chegou outro "600", os utentes que estavam na fila e os que estavam no interior do autocarro imobilizado foram a correr mas em vão. Também este segundo autocarro acabou por ficar retido até às 19 horas e houve quem saísse para ir a pé. Por volta dessa hora, chegou um terceiro que saiu sem problemas.
Enquanto isso, Norberto Alves, do MUT, explicava a passageiros que "a lei é para todos" e o objectivo é "alertar o Governo para o facto da STCP estar a prestar um serviço dentro da ilegalidade". "Dão a alternativa de irmos depois com o bilhete pedir o recibo a S. Bento, mas não faz sentido. Deve ser passado logo. E se vou para o aeroporto apanhar um avião? Quando peço o recibo?", questionou, como exemplo, criticando o transtorno causado a quem necessita do comprovativo de despesa. "E os bilhetes agora já nem trazem o preço", destacou Carlos Alves, também do MUT.
O protesto terminou com os membros do MUT e os motoristas a serem identificados pela PSP que chegou já perto das 19 horas.
Assembleia amanhã
O MUT vai realizar, amanhã à noite, uma assembleia pública para decidir novas formas de luta e definir objectivos. A iniciativa vai realizar-se na Junta de Freguesia do Bonfim, por volta das 21 horas. O descontentamento continua a existir apesar das medidas anunciadas pela STCP. No caso de Rio Tinto, por exemplo, onde alterações foram anunciadas no início do mês, as críticas faziam, ontem, ouvir-se. Adérito Machado, do movimento de utentes da freguesia, argumentou que as alterações introduzidas pela empresa não são suficientes e são mesmo uma "fachada". Na linha do "805", exige "um autocarro que vá directo à Baixa", alegando que, neste momento, "anda aos ziguezagues", dando "uma grande volta" por Pedrouços e beneficiando apenas a respectiva população.
Del Jornal de Notícias:
Passageiros bloquearam autocarros para exigir recibo
Carla Soares
Os protestos contra a STCP voltaram ontem à rua, com duas dezenas de utentes a impedir a saída de dois autocarros da Baixa portuense rumo à Maia. Desta vez, tratou-se de exigir o recibo em troca do agente único comprado ao motorista, o que, na prática, acabou por reter dois autocarros durante cerca de meia hora.
"Por que é que uma empresa pública pode cometer ilegalidades?". A pergunta, lançada pelo Movimento de Utentes dos Transportes (MUT) da Área Metropolitana, foi o mote para protestar contra o facto da STCP não disponiliza de imediato recibo a quem compra o bilhete no autocarro.
Em plena Avenida dos Aliados, na paragem do "600", quem esperava pela carreira foi surpreendido, cerca das 18.30 horas, quando a entrada no autocarro ficou, de repente, congestionada. Alguns membros do MUT juntaram-se a outros que já vinham de outras paragens para exigir ao motorista que "cumprisse a lei". "O senhor ministro das Finanças diz para pedir sempre recibo!", gritavam, perante a resposta, já esperada, de que ali não eram passados recibos. "Assim, vão estar aqui duas horas", avisava o motorista. Cá fora, os passageiros multiplicavam os comentários perante o atraso. Quando finalmente chegou outro "600", os utentes que estavam na fila e os que estavam no interior do autocarro imobilizado foram a correr mas em vão. Também este segundo autocarro acabou por ficar retido até às 19 horas e houve quem saísse para ir a pé. Por volta dessa hora, chegou um terceiro que saiu sem problemas.
Enquanto isso, Norberto Alves, do MUT, explicava a passageiros que "a lei é para todos" e o objectivo é "alertar o Governo para o facto da STCP estar a prestar um serviço dentro da ilegalidade". "Dão a alternativa de irmos depois com o bilhete pedir o recibo a S. Bento, mas não faz sentido. Deve ser passado logo. E se vou para o aeroporto apanhar um avião? Quando peço o recibo?", questionou, como exemplo, criticando o transtorno causado a quem necessita do comprovativo de despesa. "E os bilhetes agora já nem trazem o preço", destacou Carlos Alves, também do MUT.
O protesto terminou com os membros do MUT e os motoristas a serem identificados pela PSP que chegou já perto das 19 horas.
Assembleia amanhã
O MUT vai realizar, amanhã à noite, uma assembleia pública para decidir novas formas de luta e definir objectivos. A iniciativa vai realizar-se na Junta de Freguesia do Bonfim, por volta das 21 horas. O descontentamento continua a existir apesar das medidas anunciadas pela STCP. No caso de Rio Tinto, por exemplo, onde alterações foram anunciadas no início do mês, as críticas faziam, ontem, ouvir-se. Adérito Machado, do movimento de utentes da freguesia, argumentou que as alterações introduzidas pela empresa não são suficientes e são mesmo uma "fachada". Na linha do "805", exige "um autocarro que vá directo à Baixa", alegando que, neste momento, "anda aos ziguezagues", dando "uma grande volta" por Pedrouços e beneficiando apenas a respectiva população.